Prefeito teme tsunami e aguarda ''nova era''- Fim do Mundo


Colla acredita que as placas tectônicas sul-americana e africana entrarão em colapso<br /><b>Crédito: </b> HALDER RAMOS / especial / cp
Colla acredita que as placas tectônicas sul-americana e africana entrarão em colapso
Crédito: HALDER RAMOS / especial / cp
Apesar de não existir qualquer evidência científica, o prefeito de São Francisco de Paula, na Serra gaúcha, Décio Colla, acredita que a costa do Rio Grande do Sul poderá ser "atingida por um tsunami". Segundo ele, "as placas tectônicas sul-americana e africana se chocariam provocando uma onda gigante capaz de causar estragos irreparáveis nos municípios que estão no nível do mar". O fenômeno estaria relacionado com diferentes teorias de que o mundo irá passar por "uma grande transformação" em 2012. O prefeito cita o Calendário Maia e premonições. "Ninguém diz que é o fim do mundo, mas todos falam das mudanças que irão ocorrer. Iremos entrar em uma nova era. Embora traumática, será uma evolução", diz o prefeito, que é médico e atende no hospital do município.

Os temidos "desastres naturais" teriam início em abril e prosseguiriam até 21 de dezembro de 2012. "Existem pessoas que dizem que nosso Litoral será atingido por uma onda que terá entre 120 e 180 metros de altura e avançará a uma velocidade de 600 quilômetros por hora", diz. Segundo o médico, as "vítimas da tragédia" buscarão abrigo em cidades situadas nas montanhas. "Todos irão procurar os lugares mais seguros, mas não temos condições de receber a população. Tem muita gente que já está vindo para São Francisco, que está a 930 metros do nível do mar, para viver em comunidades", garante o prefeito.

Apesar da altitude, Décio Colla crê que São Francisco e outras cidades serranas também estão ameaçadas. "Teremos, segundo as previsões, muita chuva, muito frio e muito vento. O maior risco é de romper as barragens da região. Gostaria que meu povo amado de São Francisco estivesse preparado", afirma.

O prefeito não confirma estar armazenando mantimentos, mas sugere que a população faça reserva de alimentos, medicamentos, água, lenha, colchões e cobertores. "Espero que nunca ocorra, mas não posso ficar esperando. Preciso agir como pai, médico e homem público. Eu gostaria de ter merenda escolar em grande quantidade, mas estou impedido pela legislação. Não tenho como justificar a compra de alimentos em excesso", diz.

Colla observa ter recomendado que as secretarias de Saúde e Educação fiquem preparadas. "Tudo dentro dos limites da lei", garante. Adianta que pretende reforçar a estrutura de sua casa com recursos próprios. "Com o vento, os telhados irão sofrer muito. Vou instalar uma rede de proteção sobre a minha casa." Ele vê sinais de que o mundo está em transformação. "Podemos reparar que a natureza quer dizer algo. O comportamento dos animais é chocante", conclui.
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